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O Papa: olhar as feridas humanas com o coração para levar a sério a vida do outro
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O Papa: olhar as feridas humanas com o coração para levar a sério a vida do outro

“Oração, ação e sacrifício.” Este é o lema da associação, palavras que “representam os três princípios cardeais nos quais se baseia a vida do grupo”. O Pontífice recordou que no encontro do ano passado, concentrou sua reflexão na primeira palavra, oração. Este ano, se detém na palavra ação.


 


A pandemia, com a exigência de distanciamento interpessoal, pediu-lhes para repensar as modalidades concretas das obras de caridade que vocês realizam em favor dos pobres de Roma. Juntou-se às necessidades das pessoas que vocês costumam servir a exigência de responder às necessidades urgentes de tantas famílias, que se viram em dificuldades financeiras da noite para o dia.




Segundo o Papa, a “uma situação extraordinária não se pode dar uma resposta usual, mas é necessária uma reação nova e diferente".




“Para isso, é preciso ter um coração que saiba “ver” as feridas da sociedade e mãos criativas na caridade operosa. Estes dois elementos são importantes para que uma ação caritativa possa ser sempre fecunda.”


 


Em primeiro lugar, é urgente identificar novas formas de pobreza na cidade que se transforma rapidamente. Vocês bem sabem que existem muitas: pobreza material, pobreza humana e pobreza social. Cabe a nós vê-las com os olhos do coração. É preciso saber olhar as feridas humanas com o coração para “levar a sério” a vida do outro. Portanto, este não é mais apenas um estranho que precisa de ajuda, mas, acima de tudo, um irmão que implora por amor. Somente quando levamos alguém a sério, podemos responder a esta expectativa. É a experiência da misericórdia: miseri-cor-dar, dar o coração aos míseros.




A misericórdia nos convida a ter “fantasia” em nossas mãos




Francisco recordou que “o nosso mundo, como observou São João Paulo II quarenta anos atrás, «parece não deixar espaço para a misericórdia». Cada um de nós é chamado a inverter a rota”. Segundo o Papa, isso “é possível se nos deixarmos tocar em primeira pessoa pelo poder da misericórdia de Deus. O lugar privilegiado para fazer esta experiência é o Sacramento da Reconciliação. Ao apresentar nossas misérias ao Senhor, somos envolvidos pela misericórdia do Pai. Esta é a misericórdia que somos chamados a viver e a doar”. 


 


Depois de ver as chagas da cidade em que vivemos, a misericórdia nos convida a ter “fantasia” em nossas mãos. Foi o que vocês fizeram neste tempo de pandemia: tendo aceitado o desafio de responder a uma situação concreta, vocês souberam adaptar o seu serviço às novas necessidades impostas pelo vírus. Também gosto de lembrar um pequeno-grande gesto que o grupo jovem do Clube fez aos sócios idosos: uma rodada de telefonemas para ver se estava tudo bem e para lhes fazer um pouco de companhia. Esta é a fantasia da misericórdia.




Responder com ousadia às necessidades dos pobres




O Papa os encorajou “a prosseguir com compromisso e alegria em suas obras de caridade, sempre atentos e prontos a responder com ousadia às necessidades dos pobres”. “Não se cansem de pedir essa graça ao Espírito Santo na oração pessoal e comunitária”, ressaltou Francisco, agradeço-lhes por serem expressão concreta da caridade do Papa que cuida dos pobres de Roma, e pelo Óbolo de São Pedro que todos os anos eles coletam nas igrejas da cidade e oferecem ao pontífice.


 


Por fim, Francisco confiou a Maria, Salus Populi Romani, e à intercessão dos santos padroeiros de Roma Pedro e Paulo, todos os membros do Clube São Pedro, seus familiares e todas as pessoas que eles prestam assistência diariamente. 


 


Fonte: Vatican News



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