Dehonianos
Missões
  • Missão Paraguai

    Missão Paraguai

    A presença dehoniana no Paraguai remonta ao ano de 2006 quando, na Conferência Dehoniana de Varsóvia, se abordou o tema “Dehonianos em Missão Ad gentes”. Neste encontro houve um forte apelo para as missões, fazendo com que as províncias do Continente Americano pensassem em uma nova presença dehoniana nas Américas.
    Na reunião dos Superiores Maiores da América Latina, em Montevidéu, no ano de 2008, foi escolhido o Paraguai como terra de missão. Definido o país, algumas Entidades (ARG, BRM, URU e CHI) se comprometeram diretamente com a missão, disponibilizando pessoas e recursos. As demais Entidades prometeram apoio.
    No ano de 2009 foi elaborado o projeto missionário e feito contato com os bispos que nos abriram as portas para o trabalho missionário. Ao mesmo tempo, internamente, buscou-se o consenso nas províncias e a aprovação em nível de Área geo-cultural e congregacional. A aprovação veio com o apoio de todas as Entidades das Américas e o parecer favorável do XXII Capítulo Geral e a posterior aprovação do Governo Geral.
    Em setembro de 2009 foram escolhidos os religiosos que iriam iniciar a missão em terras paraguaias. Paralelamente se intensificavam os contatos entre a Congregação e as Dioceses que iriam acolher os dehonianos.
    Sob a coordenação da província BRM, no primeiro semestre de 2010, os missionários dehonianos já estavam em solo guarani, preparando-se para a missão enquanto aperfeiçoavam os projetos comunitários e de vida apostólica.
    A abertura oficial da missão aconteceu no dia 14 de agosto de 2010, quando da instalação da primeira comunidade dehoniana, na cidade de Límpio, próximo a capital, Assunção. No dia 16 de agosto de 2010, a Congregação assumiu a Paróquia Sagrado Coração de Jesus, em Alberdi, Diocese de San Juan Bautista, próximo a Argentina.
    Atualmente a Congregação está presente em Limpio, Assunção e Alberdi. A missão possui obras sociais, educacionais e paroquiais, e conta com a presença de 9 religiosos dehonianos.
  • Missão Rondônia

    Missão Rondônia

    Atendendo ao apelo de Jesus Cristo: “ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a todos os povos...” (Mt 28,19) nós dehonianos, por meio da província BRM, misericordiosos e em comunhão com os povos da Igreja, estamos presentes na região amazônica desde o ano de 2010. Lá buscamos testemunhar e doar a vida no seguimento de Jesus Cristo contribuindo, com nosso trabalho, na formação de discípulos-missionários nestas terras de missão.

    Na certeza de que Deus se revela em nossos superiores esta missão foi pensada conforme o desejo do primeiro capítulo ordinário da província BRM no ano de 2008, no mês de agosto quando o então superior provincial Pe. Leo Heck, pediu ao confrade, Pe João Selhorst, para entrar em contato com os bispos de Rondônia, Acre e Amazonas, verificando a possibilidade e o desejo destes contarem com os serviços da Congregação, ou seja, um lugar, uma paróquia, para a realização da missão em uma dessas dioceses.

    Motivados assim pelo conselho provincial foi marcada uma primeira visita a Rondônia (Arquidiocese de Porto Velho) nos dias 13 a 18 de Outubro de 2008 onde o Pe. Odilo Leviski e Pe. João Selhorst visitaram a arquidiocese e conheceram o então Arcebispo Dom Moacir Grechi, o qual, abriu as portas da arquidiocese para que se iniciasse os trabalhos missionários em Porto Velho. Em julho de 2009, na assembleia provincial, foi aprovada a nova missão para o estado de Rondônia.

    Rondônia é um estado de colonização recente. Apenas três dioceses cobrem 237.000 Km². A religiosidade é dominada por seitas evangélicas. Em algumas áreas os católicos não passam de 25% da população. Igrejas pentecostais pululam em toda a parte. Os desafios para a Igreja católica começam por uma primeira evangelização que não houve em muitos lugares, a escassez do clero local, as dificuldades financeiras, a discrepante distribuição de rendas, o proselitismo das seitas e a pobreza da população.

    Aceita e aprovada à missão nestas terras, a Congregação assumiu em 21 de fevereiro de 2010 a paróquia Nossa Senhora de Nazaré em Porto Velho. Está paróquia conta com aproximadamente 40.000 habitantes, destes 28% se dizem católicos e compõem um grupo de oito comunidades, sendo duas em área rural. A população é composta de ribeirinhos, amazonidas, nordestinos e sulistas.

    Em meio de muitas lutas e desafios a missão apresentava frutos bons, o que despertou o desejo de ampliação do campo de trabalho nestas terras. Assim, dois anos depois, em 22 de fevereiro de 2012 é aceito pela Congregação a paróquia Rainha dos Apóstolos na cidade de Ariquemes - RO, distante 200 km de Porto Velho. A paróquia Rainha dos Apóstolos conta com aproximadamente 50.000 habitantes destes 45% se dizem católicos e compõem um grupo de oito comunidades sendo todas no perímetro urbano. A população é composta por sulistas, nordestinos, paulistas e amazonidas.

    Nosso trabalho nestes campos desejam a formação cristã dentro da espiritualidade dehoniana “união a oblação reparadora de Cristo ao Pai em favor da humanidade” (cst. 6), assim, todo o nosso trabalho pastoral visa:
    a) Priorizar a formação nas paróquias para o discipulado e para a missão permanente.
    b) Atendimento personalizado dos nossos fiéis (confissão e orientação espiritual) carentes de uma palavra consoladora e reconfortadora.
    c) Ajuda solidária, com cestas básicas distribuídas às famílias carentes de pão.
    d) Contribuir com a formação do clero local e com as congregações religiosas.
    e) Ser presença e sinal do Reino no meio do povo. Afim de levarmos o Cristo ao maior número de pessoas fazemos uso dos mais variados meios de comunicação (TV, Rádio, Jornais, Redes Sociais, etc).
    Assim, desde o início da missão já realizamos muitas coisas, eis algumas delas: implantação do apostolado da oração e a devoção ao SCJ com adoração ao Santíssimo todas as sextas-feiras na matriz e comunidades.
    Atendimento de confissões e aconselhamento espiritual. Visitas aos doentes em seus lares ou hospitais.
    Presença ativa nos meios de comunicação.
    Implantação do ECC. Implantação da escola da Palavra. Implantação da Pastoral do dízimo missionário com visitação missionária anualmente em todas as casas das paróquias.
    Surgimento de novas pastorais. Paróquia em estado permanente de missão. Ampliação dos GBR (grupos bíblicos de reflexão), com a possibilidade de missas nas casas.
    Trabalho com jovens. Aumento na participação de fiéis nas celebrações e pastorais. Retorno de fiéis afastados. Prática de Igreja mais acolhedora, aberta e presente na vida do povo.
    Criação dos CPP, CPCs e do CAEP. Realização de assembleias comunitárias e paroquiais anualmente. Trabalho descentralizado.
    Realização de retiros vocacionais. Orações pelas vocações em todas as celebrações, adorações e reuniões. Criação das equipes do SAV. Capelinhas de orações pelas vocações.
    Organização da pastoral social com visitas as famílias e distribuição de cestas básicas e roupas. Coleta de mantimentos feita pelos jovens e catequizandos.
    Empenho dos religiosos na construção e reforma das casas e secretarias paroquiais. Empenho dos religiosos nas ampliações e melhorias das comunidades e centros de catequese.
  • Projeto Brasil Alemanha

    Projeto Brasil Alemanha

    Vocação e Missão no antigo continente...
    No começo dos anos 90, eu vivia o início da minha adolescência na cidade de Joinville, em Santa Catarina, no Brasil. Minha mãe já havia permitido que eu pudesse ir de ônibus para o centro da cidade. Naquela época, vivi muitas experiências, algumas hoje já ultrapassadas. Uma delas foi ter frequentado um curso de datilografia e, em seguida, de Computação. As outras que ocupavam os meus finais de semana, e que não são antigas, eram a catequese de perseverança, encontro de coroinhas e clube vocacional. Os sábados e domingos eram curtos para tanta alegria e disposição. Após o crisma, em 1991, decidi fazer uma experência no seminário da mesma Congregação do meu tio que já era padre e nos contava muitas histórias das missões no Maranhão. Em janeiro de 1992, entrei na chamada “Escola Apóstolica São Judas Tadeu” em Terra Boa, no noroeste do Paraná, 550 km distante da minha família. O tempo naquela cidade, no outro Estado, Cultura, Sotaque e História contribuíram para o meu processo vocacional e missiónario. Isso é fato, nossa formação dehoniana é rica de desafios e experiências multiculturais incríveis. Foi então que aconteceram meus primeiros contatos com pessoas missionárias. Padre José Benedito Machado (Padre Benê), na época, reitor do seminário, preparava-se para ir aos Estados Unidos aprender Inglês e ser missionário nas Filipinas. Padre Virgínio Bressaneli, hoje bispo na Argentina, era nosso superior geral. Em 1993, ele visitou nosso seminário, contou a sua história vocacional e a influência que o Padre Longo, missionário por muitos anos na África, teve no seu processo vocacional. No ano de 1996, eu tive a primeira oportunidade de participar das Missões Dehonianas Juvenis em Corupá, no grupo que o Padre Antônio Wagner da Silva coordenava; hoje, Dom Wagner é bispo em Guarapuava, no Paraná. No ano de 1998, já na etapa do noviciado, a pessoa do Padre Osnildo Carlos Klann deixou as marcas das missões dehonianas no meu coração. Dez anos depois, com a ordenação, em 2008, os horizontes ficaram maiores. Minha missão começou no Seminário São José em Rio Negrinho; em seguida, fui mais três anos residir na sede provincial em Curitiba onde coordenei o Serviço de Animação Vocacional na Província, o que se estendeu por mais dois anos seguidos no Seminário de Corupá. No final de 2014, fui convidado pelo provincial para integrar o projeto de parceria entre as províncias do Brasil e da Alemanha. Em janeiro de 2015, residi na comunidade do Kloster Herz Jesus, na cidade de Freiburg, no sul da Alemanha, para o aprendizado da língua alemã. No final de dois anos de curso de alemão, muitos vocábulos, regras gramaticais e culturais, depois de ter passado na prova de carteira de habilitação e recebido um visto de trabalho para dois anos, tive a oportunidade de viver, por seis meses, em nossa comunidade internacional, em Berlim. Na capital da Alemanha, os dehonianos colaboram com o arcebispado, em uma paróquia, em uma missão de língua portuguesa, no auxílio de dois hospitais e de uma pastoral específica para acompanhar e evagenlizar pessoas, sem qualquer vínculo religioso, no seguimento de Jesus, e favorecer o acolhimento delas em uma comunidade cristã. Em julho de 2017, passei a integrar a comunidade do Kloster Maria Martental na região de Cochem, no oeste da Alemanha. Nossa comunidade religiosa é formada por seis padres de cinco diferentes países: Alemanha, Moldávia, Índia, Polônia e Brasil. Aqui acompanhamos o trabalho pastoral no Santuário anexo ao convento, nas paróquias e comunidades, no carmelo, nas obras sociais com idosos, deficientes, jovens e crianças e, ainda, alguns dos nossos padres promovem cursos e retiros. Algo muito interessante, pelo qual há um carinho especial, são as peregrinações. Nessa região, existem muitas rotas de peregrinação. Duas muito conhecidas são: o Caminho de São Tiago de Compostela e o Caminho de São Matias até Trier, uma das cidades mais antigas da Alemanha.
    Hoje, alguns religiosos brasileiros estão neste antigo continente, mas outrora, foram os padres e os frateres provenientes da província da Alemanha os primeiros missionários dehonianos no sul do Brasil. Desde longa data, há, entre as províncias dehonianas no mundo, uma parceria de recursos e intercâmbio de pessoas. A parceria entre o Brasil e a Alemanha vem de muito tempo, mas há 15 anos, as províncias brasileiras se comprometeram a intensificar as missões e a cultivar os vínculos de nossa espiritualidade, a disponibilidade e a missão, entendidas nas expressões latinas: “ecce venio e ecce ancilla” e reparação e fraternidade na expressão: “sint unum”. Nesse carisma, muitos jovens e tantos religiosos já doaram suas vidas e outros ainda hoje acreditam que é possível viver o seguimento de Jesus no antigo continente cristão, movidos pela espiritualidade de Padre Dehon e, inpirados nele, “orar e agir” para que VENHA A NÓS O VOSSO REINO, em latim, “Adveniat Regnum Tuum”.

    Conheça mais sobre província Alemanha https://prezi.com/7fz-gmpijhoi/provincia-alema-deutscheprovinz/#
    Nosso informativo semestral https://issuu.com/brasilienindeutschland/docs
    Convento em Berlim https://www.youtube.com/watch?v=-OM-8ocAnOM
    Convento em Maria Martental https://www.youtube.com/watch?v=6Nltz8nOG-c&t=153s
  • Projeto MDJ

    Projeto MDJ

    A Missão Dehoniana Juvenil é um projeto missionário da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus. Seu intuito é fazer dos jovens protagonistas da missão, no serviço de evangelização.
    PROJETO MDJ - BRM
    1. MEMÓRIA HISTÓRICA DO PROJETO DA MISSÃO DEHONIANA JUVENIL NA PROVÍNCIA BRM
    Para a elaboração deste projeto da Missão Dehoniana Juvenil, pensamos partir de uma memória histórica acontecendo assim a continuidade e fidelidade dinâmica da presença e missão juvenil no sul do Brasil.
    Destacamos que a MDJ surgiu na Argentina após a Jornada Mundial da Juventude ocorrida em Buenos Aires em 1987. Sentimos, portanto, um ardor para a continuidade deste trabalho em sintonia com a inspiração e o desafio missionário deixado pela última Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro em 2013.
    A Missão Dehoniana Juvenil é um projeto pastoral que surgiu em algumas de nossas províncias dehonianas da América Latina. Semelhante ao que pensou Pe. Dehon em seu tempo propondo um trabalho de evangelização para os jovens e com os jovens na Igreja, a serviço do Reino de Deus.
    Com a máxima de Pe. Dehon: “é preciso ir ao povo” este projeto proporciona experiências concretas de pastoral e de missão em nossas comunidades paroquiais. Muito tem contribuído para a vida de fé dos jovens que dele participam e das comunidades que acolheram este trabalho missionário.
    O projeto da Missão Dehoniana Juvenil teve sua origem na Argentina já na década de 70, na região do Chaco Argentino. Ali se realizavam missões populares como forma de ir ao povo e de acompanhar pastoralmente aquelas comunidades.
    Em meio a muitas precariedades como a pobreza, o abandono, o isolamento e longas distâncias se buscava viver a fé acompanhados pelos nossos padres e religiosos dehonianos que trabalhavam naquele país.
    Grandes missionários como: Pe. Rodolfo Bonci, scj e Dom Marcelo Palentini, scj que depois se tornou Bispo no norte da Argentina, dentre outros que estiveram a frente deste trabalho e foram acompanhados por Dom VirgínioBressanelli, scj provincial argentino neste período. Este projeto missionário teve muito êxito e chegou posteriormente até o Chile, Uruguai e o Brasil.
    A partir de 1987, a Província Brasil Meridional (que compreendia os estados da região sul, sudeste e centro-oeste do Brasil) passou a enviar alguns religiosos e padres todos os anos para a Argentina a fim de participarem do projeto e fazerem uma experiência concreta com a finalidade de instaurara inciativa em nossa província.
    Os religiosos que participaram desta experiência na Argentina foram: Pe. João Selhorst, Pe. Francisco Alves, Fr. Francisco Lawal, Fr. Aurélio, Fr. Irineu Victor, Pe. José Everaldo, Pe. Darci Hermes e Pe. Irineu Brish.
    Aqueles que participaram do projeto das Missões Juvenis na Argentina estavam realmente entusiasmados com o que sentiram e puderam experimentar nesta missão. Inflamados por esse entusiasmo no início de julho de 1990, foi idealizada uma carta encarte que foi enviada para os membros da então província BM, explicando o projeto concreto das Missões Juvenis no Brasil.
    Nesta carta se informava que a primeira etapa da missão no Brasil iria ser realizada na cidade de Mondaí em Santa Catarina. Falava ainda da visita de alguns membros da equipe organizadora à cidade escolhida; sobre a realidade de Mondaí; os objetivos e o programa da missão; de algumas questões de ordem prática e um pedido encarecido para que as paróquias motivassem os seus jovens a criarem grupos que se preparassem para participar da Missão Dehoniana Juvenil.
    Depois de alguns meses de preparação com o estudo dos boletins, aconteceu em Janeiro de 1990, com sucesso, a primeira etapa da MDJ em Mondaí.
    Um total de treze comunidades missionadas e aproximadamente 620 famílias visitadas pelos. Desta primeira etapa participaram cinquenta e cinco missionários, sendo dezesseis missionários leigos, vinte e oito religiosos, nove padres e dois membros da Província Argentina.
    A Missão Dehoniana Juvenil da BRM teve presença nas seguintes cidades:
    • 1991-1993 – Mondaí – SC
    • 1994-1996 – Corupá – SC
    • 1997-1999 – Cruzeiro – Santa Rosa – RS
    • 2000 – Jubileu – visita as primeiras comunidades missionadas (Mondai e Corupá) e celebração dos dez anos no Seminário de Corupá.
    • 2001-2003 – Armazém – SC
    • 2004- 2006 - Boa Vista do Buricá – RS
    • 2007 – Ano de avaliação e revisão do projeto
    • 2008-2009 – Botuverá- SC
    • 2010 – Celebração dos 20 anos da MDJ em Rio Negrinho.
    • 2011-2012 – Volta Grande – Rio Negrinho – SC
    • 2013-2014 – Independência -RS
    • 2015-2017 – Vidal Ramos - SC

    2. OBJETIVO GERAL
    Proporcionar ao jovem uma experiência eclesial, missionária e de fé inspirada no carisma dehoniano.
    3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
    - Favorecer uma experiência intensa de comunidade, partilha, serviço e testemunho a exemplo da primeira comunidade cristã. (At 2,42-47)
    - Conhecer uma nova realidade eclesial e viver um intercâmbio recíproco de experiências de fé e vida.
    - Vivenciar o mandato missionário de Jesus Cristo: Ide e fazei discípulos.
    - Colocar em prática a expressão missionária do carisma dehoniano.
    4. PROPOSTA DO PROJETO MDJ:
    É importante a criação de regionais, para reunir, nuclear, formar e acompanhar os jovens dehonianos de nossas Paróquias, com uma coordenação regional constituída de jovens leigos e assistida por um religioso dehoniano. Assim Paróquias com mais dificuldades na organização dos jovens dehonianos ou jovens de paróquias seculares serão incentivadas pelas realidades circunvizinhas.
    Estabelecemos os seguintes regionais: Cor Unum (Curitiba, São Bento do Sul, Rio Negrinho e Palmas). Ecce Ancilla (Jaraguá do Sul, Joinville e Corupá). Ecce Venio (Rio do Sul, Vidal Ramos, Armazém e São Martinho). AdveniatRegnumTuum (Brusque, Itajaí, Guabiruba, Botuverá e Nova Trento). SintUnum (Crissiumal, Nova Candelária, Boa Vista do Buricá, Independência e Tuparendi).
    Os regionais assumem a pré-missão, escolhendo uma realidade local para realização da mesma, preferencialmente no mês do Outubro. A pré-missão deve abordar realidades como a visitação das famílias, realização de um trabalho social, encontro com grupos pastorais ou da sociedade, além de se viver em comunidade e rezar juntos.
    A idade mínima para participar da MDJ será de 17 anos e a máxima de 29 anos. E para a coordenação dos regionais de 23 a 29 anos.
    A coordenação provincial da MDJ será composta pelos coordenadores regionais e pelos delegados do governo provincial.
    Os grupos no período da missão serão os próprios regionais.
    A MDJ será somente com os jovens.
    O projeto piloto será realizado em três fases, uma fase a cada ano.
    A participação dos fratres e seminaristas será muito importante sendo um testemunho da vivência dehoniana. Assim, estes devem ser conhecedores do Projeto e participarem por ato de vontade própria.
    Os padres serão convidados a participar, se possível, nos seus respectivos regionais. Caberá ao Provincial articular o período de férias do padre. Assim, o período de missão deve ser um trabalho realizado na Província.
    4.1 Plano de ação
    O período de cada fase da missão deverá priorizar a vivência do Carisma Dehoniano nos respectivos grupos. A missão quer ser expressão do que já se vive nas paróquias e/ou comunidades religiosas.
    Primeira fase: será um período de quinze dias onde os jovens dehonianos visitarão todas as famílias da comunidade paroquial, muito semelhante com o que já vinha acontecendo.
    Esta fase terá a seguinte programação: Missa de abertura, retiro inicial de dois dias, visitas abordando o anúncio de Jesus Cristo (Kerigma) e vivência nos respectivos regionais, na metade da missão um dia de convivência entre os grupos (passeio, esporte, chinfrim) e no final a Missa de encerramento.
    Segunda fase: será um período de dez dias e a ênfase desta fase estará na Doutrina Social da Igreja.
    Será uma fase de visitas temáticas: escolas, empresas, hospitais, realidades necessitadas. Contará com ações concretas junto à comunidade, serviços, trabalhos voluntários, etc...
    Os mesmos serão organizados durante o ano na vivência junto aos regionais. Esta fase terá a seguinte programação: Missa de abertura, um dia de formação, missão e serviço e a Missa de encerramento.
    Terceira fase: será um período de quinze dias onde a ênfase estará na Igreja discípula-missionária.
    Nesta fase se fará a visitas às famílias junto com missionários locais para que assim a comunidade paroquial se torne protagonistas da missão e deem continuidade ao projeto de ser uma Igreja em estado permanente de missão.
    Além disso, se deve dar continuidade aos trabalhos sociais iniciados na fase anterior. A programação desta fase será a seguinte: Missa de abertura, dois dias de retiro, visita às família com os jovens da MDJ e os missionários da comunidade.
    Na metade da missão um dia de convivência entre os grupos (passeio, esporte, chinfrim) e no final a Missa de encerramento.
    4.2 Questões práticas
    A eleição da comunidade paroquial a ser missionada ficará a cargo do governo provincial. Bem como a eleição e o convite para os religiosos e padres que irão participar do projeto.
    Os grupos de missionários no período da missão serão estabelecidos a partir dos regionais.
    O coordenador(a) do grupo de missão será o mesmo do regional de origem.
    Cada grupo deverá ser acompanhado por um religioso dehoniano. Não necessariamente um sacerdote.
    A pobreza deve ser um forte exercício da missão. Só se usará carro em caso de extrema necessidade e se viverá com o que a comunidade prover.
    Promover um encontro da juventude dehoniana anual, em nível provincial e em uma data significativa dehoniana.
    Ao final de cada fase se fará uma avaliação com os jovens missionários que participaram. Assim, se renovará o projeto MDJ a partir do que foi vivido como fortaleza e debilidade.
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