A proximidade do dia das mães, suscita, nelas e nos filhos, inúmeras emoções, lembranças e recordações. A maternidade não consiste apenas num dado biológico. É uma dádiva, uma vocação, uma missão.
Ao recordarmos de nossas mães, lembremos também da mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso chamada Nossa Senhora ou simplesmente Maria, Mãe de Jesus, ou ainda, Maria de Nazaré. O Papa Francisco gosta de afirmar: “Temos Mãe!”. Somos filhos de Nossa Senhora. Jesus nos deu Maria. Ela é invocada como Mãe da Igreja. Jesus, após a Paixão e Ressurreição, subiu aos céus. Deu-nos o Espírito Santo. Maria permaneceu com os apóstolos. Ela aguardava a manifestação do Espírito Santo em Pentecostes. P. Dehon, fundador da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, entende o propósito da permanência de Maria para encorajar e esperançar a Igreja nascente. Jesus, na compreensão de P. Dehon, deixou Maria na comunidade cristã primitiva “a fim de lhe deixar uma Mãe para a educar, uma Mestra para a instruir, uma Rainha para a encorajar e a fortificar no meio das perseguições dos Judeus e dos Gentios” (P. Dehon).
Maria permanece com sua presença materna na Igreja. A presença de Maria inspira, encoraja, anima muitas mães a viverem a fé e a superarem as dificuldades impostas pela vida. Recomendemos a intercessão de Maria todas as mães. Sejam elas fortes nas adversidades como forte foi Nossa Senhora por causa de Nosso Senhor.
Fotógrafo: Honaycon Gonçalves
Fonte: P. André Borges da Silva, scj